Giovane Gávio participa do chat do R7

Postado por Tiago Rafael de Jesus On 12:53




Bate-papo pra lá de frio e descontraído foi marcado por perguntas sem aprofundamento e respostas sem consistência

Na última terça-feira, 16 de março, o ex-jogador de vôlei da seleção brasileira, Giovane Gávio, conversou por aproximadamente 30 minutos com internautas de várias partes do Brasil no portal da rede Record. O atual técnico da equipe SESI, de São Paulo, falou sobre alguns momentos marcantes de sua carreira, respondeu perguntas de cunho pessoal além de driblar outras questões mais delicadas. O chat foi marcado pela falta de habilidade do moderador em selecionar perguntas pertinentes e de forma rápida, o que mostra que esses tipos de interação com o público ainda não pode ser levado muito a sério, ao se tratar em conseguir alguma informação interessante.

Foi a primeira vez que tentei coletar declarações em um chat. E pra falar a verdade, acho que um dia poderemos realizar coletivas assim. Mas o caminho para essa prática é longo, demorado e ainda pouco seguro. Ninguém pode me garantir que quem está no comando das respostas do outro lado da tela realmente é a fonte desejada. Por enquanto, a melhor forma de se realizar uma entrevista é o bom olho no olho, gravador, caneta e bloquinhos em mãos.

@T_Rafael - Você que participou de algumas edições das olimpíadas, pode ver os bastidores de um país que recebe o evento esportivo. Na sua opinião, o Brasil está preparado para sediar um evento de tão grande porte?

G.G - Rafael, acho que tem condições de prepará-lo, a questão de tempo e investimento pra fazer uma olimpíada boa, eu já participei de Atlanta, e não foi uma olimpíada legal. As pessoas não estavam a fim, foi tratado de uma forma ruim. Em Barcelona foi bem legal, pois foi o contrario.

@T_Rafael - Como é para você sair de dentro das quadras e ajudar a sua equipe apenas do lado de fora? A figura Bernardinho te influenciou de alguma maneira nessa sua fase de técnico de equipe?

G.G - Rafael, eu fiquei dois anos fora das quadras e não gostei. Queria estar próximo e ajudando. Gosto muito do ambiente do ginásio e da quadra. Isso foi o principal motivo pra eu tentar a carreira de técnico.

@T_Rafael - Qual a superstição que você adota ao entrar em quadra?

G.G - Rafael, quando eu jogava entrava com pé direito, agora tenho só um ritual apenas.


@T_Rafael - A sua geração de jogadores de vôlei marcou época no cenário mundial. A seleção ganhou tudo o que poderia ganhar. Como você avalia as futuras gerações do vôlei? A seleção brasileira continuará sendo de ponta?

G.G - Rafael, acredito que sim. O Brasil sempre será muito competitivo.

A conversa com o campeão olímpico terminou antes dele responder se almeja chegar à seleção brasileira como técnico, cargo que por muitos anos é do técnico Bernardinho. Fica ai o ponto de interrogação.

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